terça-feira, 15 de novembro de 2011

Perto de mais... capitulo 1


-Oooh! Gande porra, o despertador não tocou.
Olá o meu nome é Matilde Fontes Vasconcelos tenho 17 anos e hoje é mais um dia no 11º ano.
Tenho 1.67, olhos castanhos e cabelos cor mogno com reflexos arruivados.
Sou algo introvertida e não tenho grande confiança em mim, sou bastante tímida perto de rapazes que não conheço, Chego a não conseguir sequer olha-los como deve ser.
Sou bastante leal as minhas amigas que são de variadas personalidades e é essa diferença que nos faz darmo-nos tão bem.
As aulas começaram a mais ou menos 2 semanas e esta a custar imenso a adapeta-me ao horário.
Este ano sou das turmas da manha e como estive sempre de tarde toda a minha vida académica é me difícil adaptar.
- Matilde! Levanta-te filha ou vais atrasar-te!
Esta é a minha mãe D. Susana Fontes.
Divorciada a mais ou menos 3 anos voltou a adoptar o nome de solteira.
Tem 1.65 cabelos originalmente castanho mogno mas que esta pintado de vários tons de cobre escuro.
Como é dona de um pequeno gabinete de estética que partilha o espaço com um salão de cabeleireiro nunca se sabe que experiencias é que pode aparecer. Minha mãe com o cabelo é a amiga dela a dona o cabeleireiro com um novo efeito de unhas e de limpezas de pele, maquilhagem novas. Que devo já dizer nem sempre acabam bem.  
- Tou acordada mãe.
Levanto-me com a maior preguiçado mundo e dirijo-me a minha casa de banho.
O meu quarto é uma suite bastante grande, com as parede de cor laranja vivo que esta coberta de posters de tudo e mais alguma coisa.
Tenho uma varanda que da para a lateral da casa. Nas traseiras, há um quintal que é enorme mas não tem piscina.
A minha mãe comprou esta casa por uma pechincha pois diziam que estava assombrada e também não é no centro da cidade
Vivo com a minha mãe e a minha irmã mais nova Inês de 14 anos que este ano frequenta o 9º ano.
Visto uma t-shirt de mangas compridas de cor cinzenta com umas calças de ganga um número a cima e o meu casaco moleton azul-escuro quase preto que é claramente de rapaz por cima. E calço uns allstars pretos e brancos.
Até ao ano passado era bastante…bem…gorda e este Verão, graças as aulas de dança, e ao parkour perdi todas as gordorinhas, tonifiquei-as e agora é só ventre liso e coxas e rabiosque durinho.
Mas ainda não tenho confiança suficiente para usar as roupas que agora me ficariam bem, pois são mais reveladoras que as antigas.  
Desço e vou a cozinha para tomar o pequeno-almoço, e encontro a minha irmã a terminar os cereais.
A Inês é o meu total oposto.
1.69 de altura(ter uma irmã mais nova que nos e mais alta ninguém merece) sempre foi magrinha com olhos castanhos um pouco mais claros que os meus e loura. Como a minha mãe tem descendência africana e o meu pai tem cabelos e olhos claros apanhamos um pouco dos dois.
A minha irmã apesar de loira de pele mais clara tem feições, mais largas, enquanto eu tenho a pele mais escura e feições mais europeias dando-me um ar arábico.
Enquanto eu tenho a minha personalidade introvertida ela é o centro das atenções, onde eu só a invisível da escola ela e uma das mais populares.
O único sitio onde nos falamos, é em casa e só o indispensável. Acho-a muito mesquinha e para ela é só roupas de marca e o que esta na moda e Justin Biber (nada contra com quem gosta mas a minha irmã mais nova passa a vida a ouvir e eu já não o consigo aguentar). 
Em terreno escolar não temos nada que nos una.
- Meninas estão prontas? Chama-nos a nossa mãe da posta da entrada.
-Falta só lavar os dentes. Digo correndo para a casa de banho do andar de baixo.
-Despacha-te XXL não quero deixar a Barbara a espera. Diz a Inês com desprezo.
XXL é um pequeno apelido que a Inês me deu pelo o meu peso e agora pelas roupas.
- Descansa girafa ainda temos tempo. Respondo-lhe da mesma moeda.
- Menina discussões logo de manha é que não. Repreendo-nos a nossa mãe.
Com tudo isso entramos no carro para a mãe nos levar a escola. E como em todos os dias ela começava com a lengalenga de nos termos de dar pois somos irmãs.
Bahh. Acho que vou vomitar.
Finalmente chegamos a escola, e como em todos os dias, seguimos caminhos diferentes e falamos a pessoas diferentes.
Entro na escola e comprimento 2 das minha grandes amigas Teresa e a Helena que são as umas das que ficaram nas mesma turma que eu.
A Teresa apesar de ter o ar de menina bem comportada e inteligente que é, é uma das maiores aficionadas em Merlin Mason, metálica, guns and roses que eu já conheci.
Apesar de ser baixinha tem um coração e uma sinceridade muito maior que ela.
Depois temos a Helena.
Não sei realmente como o cérebro daquele ser cabe numa cabeça tão pequena. Muito inteligente. Ela é a CDF do grupo.
Muito divertida com as suas piadas discretas e inteligentes que me fazer sempre rir.
Adoro as duas de diferente e igual maneira.
- Bom dia meninas. Cumprimento-as
- Bom dia. Respondem em coro o que origina alguns risos.
-Ei Tilde estava a comentar com a Teresa sobre o rumor que anda ai.
- Rumor? Que rumor?
- Ou vá-la Tilde. Em que mundo vives?
- No meu. Digo com um beicinho. -Mas diz lá.
- Bem. Começa Lena. Ouvi ontem a D.T comentar que vamos ter um aluno novo na nossa turma.
-Oh. Sou isso? Digo com ar de desinteressada. Mais um para chatear.
-Tilde. Não sejas assim. Pode ser um rapaz ou rapariga simpático e as direitas.
-Isso minha amiga, só vendo. Digo sarcástica
- Meninas, vamos andando para a sala? Esta frio aqui.
- Sim tens razão. Vens Teresa? Digo aconchegando-me no meu casaco.
- Não, vou procurar o Bernardo. Vão andando.
Bernardo é o namorado da Tété já do ano passado. São um casal muito giro
-Ok. Diz Lena puxando-me com ela.
Nesse momento ouve-se o toque.
- Bem, parece que só o vejo no intervalo. Diz fazendo uma cara tristinha.
- Vê o lado positivo da coisa. Diz Lena com um ar sabedor e sorriso brincalhão. Assim tens mais tempo.
- Sabes Lena. Tens toda a razão. Responde Teresa.
Dirigimo-nos a sala e a Stora ainda não tinha chegado o que é um alívio.
Deixo a minha mala no meu lugar e vou me juntar as meninas e digo bom dia as outras e pomos a conversa do fim-de-semana em dia.
- Meninos vamo-nos a sentar, hoje temos muita coisa para ver ainda.
A stora de biologia Ana Valado nossa DT é uma querida e muito fixe, mas hoje estou com um humor de cão e não me apetece nada ver as sequencias do RNA e do ADN.
Vou contrariada para o meu lugar que é no fundo da sala junto a janela e sento-me não ligando pevas a stora.
Estou sozinha em todas as aulas por escolha, é que as vezes é me mais fácil fazer as coisas só.
Se tiver alguém ao lado não me consigo concentrar pois sinto que estão a olhar para mim a aula inteira.
Nesse momento olhei para a stora, e para meu deleite 2 dos rapazes mais bonitos que eu já tive o prazer de ver. Espera eles são iguais.
-Oh lindo gémeos. Murmuro com sarcasmo.
 Com esse palminho de cara e essa atitude ‘’eu posso tudo’’ vão se dar bem com os parvonautas da nossa querida turminha.
- Olá, o meu nome Rafael Bernardinelli, tenho 17 anos e espero que este ano seja uma boa experiencia para todos. Ele disse isso como se estar aqui a esta hora da manhã fosse como ir a um Spã.
Mas essa voz…meu deus. E que sotaque.
- O meu nome é Rodrigo, como já devem ter reparado somos gémeos. Então mesmo apelido e idade.
Nisso temos a turma inteira a rir e a fazer barulho.
Eu não mereço isto.
- Podem se sentar um ao pé da Matilde… e outro ao pé do Nuno.
OQUE A MULHERZINHA PERDEU A CABEÇA.
- Podem por o braço no ar para saberem onde estão?
-Há e Matilde Vasconcelos quantas vezes já te disse para tirar o capuz na aula?
-Desculpe stora. Digo e tiro o capuz.
-Olá!
Ao ouvir aquela voz muito perto de mim do um salto assustada.
Quando olho para o meu lado direito esta um dos olhos mais bonitos que alguma vez vi.
-Olá. Respondo uns segundos depois de o olhar fixamente.
-Prazer. Sou o Rafael. Ele disse isso com um sorriso que por momentos me fez lembrar o Naruto.
-É tudo teu. Sinceramente não estou de bom humor. Quer dizer, é ainda muito cedo, e só dou boa educação lá para as onze.
-Sabes, é de boa educação apresentarmo-nos quando outra pessoa o faz. Ele realmente não tem noção do perigo.
-Desculpa. Faço uma cara de compreensão. Esse estabelecimento está encerrado até novo aviso. Obrigada pela preferência. Então eu, a achar que ele se iria resignar e dar atenção a aula, faz uma coisa que nunca me passou pela cabeça.
Riu-se
ELE RIU DA MINHA CARA.
GRANDE SICIMO FILHO DE UMA MÃE QUE NÃO CONHEÇO.
-És engraçada. E lá esta a gota de agua.
Sabem quando alguma coisa vos irrita ao ponto de dentro da vossa cabeça ouvirem alguma coisa a partir ou estalar?
Eu estou para lá disso a muito tempo. Ele não este sentado ao pé de mim há mais de dois minutos e estou a ponto de lhe espetar a lapiseira pela testa a dentro.
Fechei os olhos e falei comigo mesma.
OK. Acalma-te. Encontra a paz interior. O teu sito feliz.
Linda menina. Agora vais abrir os olhos, e dizer com a boa educação que os teus pais te deram, que se ele que se sentar na mesma mesa que tu tem de manter o silencio.
Abri os olhos.
Agora o belo par de jades. Olhavam-me com curiosidade.
Respirei fundo outra vez.
- Vamos fazer assim. Estava no meu limite. Depois da aula, se e só se, te mantiveres em completo e agradável silencio, deixo-te perguntares aquilo que quiseres.
-Esta bem?
-ok. Mas um aviso sobre mim.
Nisto ele chegou-se mesmo perto de mim. Ao ponto de sentir o maravilhoso hálito a hortelã.
‘’Demasiado perto’’ Gritava a vozinha em mim.
 - Eu cobro sempre as minhas promessas.

1 comentário:

  1. Está muito fixe este primeiro capitulo, é como se fosse uma introdução... Olha a bacuí é uma cdf? o que é isso? ;)

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