sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Say What?


-vá lá… Só quero ver…
-Miúdo? Pergunto ainda não em mim. -Que parte da palavra não, não consegues compreender?
-Pronto não é preciso todo esse stress. Provocador da merda.
-Tilde? Quem me chama?
- Susana? Olho para trás para confirmar e vejo uma Sú no mínimo transtornada.
-Su. Chamo, mas ela só me da um olhar vazio e cheio de dor. – Susana estás-me a assustar. Levanto-me e agarro-a pelos ombros, o que não é difícil pois ela é quase 10 cm mais baixa que eu.
-Dói tanto… Só consigo ouvi-la a balbuciar estas palavras antes de enterrar o rosto no meu peito e segurar-me como se fosse desaparecer.
Seguro-a contra mim até onde é me permitido, e deixo-a chorar as suas magoas e dores no meu peito.
Palavras bonitas mas vazias não fazem falta num momento como este.
Basta um gesto e um ombro ou um peito amigo que nos abrace, e nos faça sentir que esta tudo bem…é o melhor para quem tem um coração partido.
Faço a uma ideia do que se passou … A nossa pachorrenta amiga, que sempre está dos mais vivais humores, declarou-se a quem ama… E parece que não é vista como gostaria de ser.
Sinto-a acalmar-se aos poucos, mas não a largo ate ela dar sinal, e faço a derradeira pergunta, que agora mais calma, ela vai-me responder.
-Súzinha~. Falo balançando-me um pouco e agarrando-a com mais força. – Que se passou amor meu. Esta última é dita com a minha face enterrada nos seus cabelos.
  - Ele disse que…Que eu podia ir falar com ele…qu…qua…quando passar pela puberdade. Responde-me soluçando. – Ele disse na minha cara que me acha uma criança imatura de 13 anos. Completa num tom amargo e sem a vitalidade que lhe é característica.
-Sú. Chamo-a mais uma vez que olhe para mim. – Há coisas que não podemos controlar. Digo-lhe beijando a sua testa e as bochechas rosadas pelo choro.
-Eu nunca mais quero saber de rapazes.
Ri. Quando a Susana não quiser mais saber de rapazes o céu cai e os sapos governarão o mundo.
-Ambas sabe-mos que isso te é impossível.
 -Que parva. Uma tipa aqui a sofrer e tu a fazer piadinhas do coco. O tom é zangado mas já tem um sorriso.
-Melhor? Pergunto afastando-me um pouco, com medo que ela desmoronasse mais uma vez.
-Sim. Responde-me com um sorriso triste mas verdadeiro. – Brigada Tilde.
-Lencinho? Oh Deuses…Esqueci-me dos Jalermas.
      Rafael esta de braço esticado tentando dar-me um lenço de pano bordado com um monograma.
“. R.B.”Quem é que ainda usa lenços de pano?
-Obrigado. Aceito. É melhor lenço de pano do que lenço nenhum.
- Querem saber o que mais odeio quando choro? Pergunto virando-me para os três.
-O ranho. Digo dando uma gargalhada com a cara que eles fazem.
-Sentes-te melhor? Ainda não os apresentai a Susana, e só agora é que ela os notou e esta completamente em choque.
-Suh… Chamo. – Tens de respirar amor.
-Ela esta bem? Pergunta-me Rafael meio assustado.
Mas não era para menos, ela parecia que os ia atacar a qualquer momento.
-Apresenta-nos. E é esta Susana Albuquerque que eu conheço e amo.
A Suh apaixona-se mais vezes do que muda de roupa, mas todas elas lhe batem de chapa.
  - Suh, estes são o Rodrigo e o Rafael Bernardinelli. Digo os nomes deles apontando para cada um.
-Esta é a Susana Albuquerque.
 -Prazer. O Rodrigo estende a mão para a cumprimentar, mas muito atrevida (lesse atirada) inclina-se e dá-lhe um beijo no canto da boca.
Ohhh~ rapariguinha atirada, posso adora-la mas á atitudes e manias suas que não suporto.
Rafael troca um olhar divertido para o irmão que rolou os olhos e fez um olhar de tédio como se já esteve-se habituado, o que não me parece impossível que esteja.
Dou um sorrisinho amarelo e constrangido como uma desculpa silenciosa, pela minha amiga atiradiça.
-Suh, Tilde. Olhamos para a porta.
 -Qué que aconteceu? Pergunto vendo a Gabi torcer o cabelo e a Teresa a tentar limpar a maquilhagem borrada.
-Esta a chover. Diz Helena sarcástica. Eu sei que a pergunta foi parva, mas maneira que ela me falou…pele de galinha.
-Ganda molha!!!  Suh faz esta exclamação as gargalhadas. Suh, Suh…Qualquer dia lixas-te.
-Suh. Chamamos todas. – Menos, muito menos.
Sentamo-nos todos como no bar.
As meninas já conhecem o Rafael e o Rodrigo até que foi um membro activo na conversa.
A Susana é que parece ter recuperado bem.
Conversa vai, conversa vem, toca para o final da nossa suposta aula.
Aproveito esta deixa para me ir embora.
-Pessoal! Chamo a atenção. – Vou me embora. Digo. – Alguém vem?
-É verdade! Exclama gatinha dando um salto da cadeira. – Disse a minha mãe que não tinha as duas últimas aulas, e podíamos ir buscar a minha irmã que não esta a sentir muito bem.
-O meu pai vem me buscar a mim e as meninas, porque esta a chover. Começa Jéssica. – Podes vir connosco. Faço um a careta.
- Todas vocês vivem para os lados de Santa Marta do Pinhal. Digo. – Não tem cabimento irem no sentido oposto só por mim.
- Vou a pé. No problemo.
-Não é incomodo nenhum Matilde. Refuta Jéssica. – E ires a pé tem a consequência de poderes apanhar uma gripe ou coisa pior.
- Ei. Chama Rafael. – Para que lado é que vives?
- Para Pinhal Vidal nesses lados. Respondo sem nem pensar muito no assunto.
- Nos vamos para ai. Diz Rodrigo. – Senão te importares de esperar mais um bocado, podemos te dar boleia para casa.
- Não vos quero incomodar. Respondo.
-Não é incómodo nenhum, Fica em caminho. Certo? Pergunta ao irmão, para que com a sua resposta ficasse mais confirmada.
-Quem vos vem buscar? Agora foi intrometida. – Não têm de responder.
-Não há problema. Diz Rafael com um sorriso divertido e muito bonito. Pela deusa, estes rapazes são quase irreais. – Ninguém nos vem buscar, temos carro.
-Há… Esta bem. Eles têm carro…. Espera lá. – Carro? Pergunto. Que idade têm?
- 17. Cara de pau já sabes como me chatear com essa conversa mole, e a cara de inocência dissimulada.
- E tens carro? Pergunto descrente.
 - Sim, temos carro e carta linda . Responde
- Não me chames linda. Por favor. Peço. – Fazes-me lembrar o meu ex. E acredita, tu não tens nada a ver com ele.
-Mas, falando de carta. Centro-me de novo no assunto. – Em Portugal, não permitido tirar a carta com menos de 18 anos.
- Pois, Tilde, dizes bem, em Portugal não é permitido. Começa. Não é que eles até com cara de cínicos ficam lindos? Mas a gente de muita sorte. – Em Itália, com a autorização dos pais, podemos tira-la aos 16.
-Mas é aceite em Portugal? Pergunto.
- O acordo de euro, faz com que este documento, ser aceite aqui. Quem me responde é Rodrigo, que estava a ler uma revista cultural que a gatinha tinha trazido.
 -Fixe, tenho de tirar a carta lá. Eles podem conduzir a pelo menos um ano. INVEJA PODE MATAR.
- Então? Aceitas a boleia? Mas o sorriso do Rafael é lindo. Bem… Que dilema ir a chuva, ou ir com este dois Grandes pedaços de maus caminhos…. Uì que difícil.
-Sim, vou aceitar. Obrigado.
OHHH, mas que grande frete vou eu fazer.
- Bem, á uma condição. Mau o que vai sair daqui?
-Que condição?
- Esperar até ao final das aulas. Explica. – Temos de esperar o nosso irmão mais novo.
- Irmão mais novo? Mais um deles?
-Sim, esta no 9º ano. Responde Rodrigo. - Como só acaba as aulas por volta das 13:15, temos de o esperar.
As meninas despedem-se de nos uma por uma, até que ficamos só nos três na sala, mas somos expulsos pela vigilante. A velha precisa é de pixa.
Com isto tudo vamos para o bar. Ao entrarmos encontramos o resto da minha turma.
Deixem – me explicar.
A minha turma é constituída, maioritariamente de rapazes.
Devem estar a pensar, que sortuda. Pois, não, nesta turma nem os giros se aturam. Deusa toda-poderosa, como pudeste dar-nos a nos mulheres, criaturas tão desmentalisadas como o homem?
Bem os rapazes da minha turma, são rapazes, consequentemente, são criaturas brutas e até insensíveis. Até os inteligentes são assim, claro que para toda a regra á uma excepção.
Somos 26…Não espera, somos, a contar com os manos maravilha 28.
A população feminina da minha turma é de 7 raparigas.
Resumindo e concluindo moral da historia… Temos demasiadas pixas na turma.    
Ficamos no bar te ao toque de saída de 13:15.
Durante esse período, conversamos e conhecemos no melhor.
“Descobri” que o irmão mais novo deles chama-se Andreas e tem deles 2 anos de diferença, pelas minhas contas deve ter 14 anos.
Vivem os 3 sozinhos e a vinda para Portugal foi uma prenda pelas notas e o bom comportamento.
Vamos para a saída da escola e ficamos debaixo de um toldo próximo do parque de estacionamento da escola a espera do Andreas.
- Também não tens uma irmã mais nova? Estávamos em silêncio á já algum tempo.
- Sim, tenho. Adoro o cheiro da chuva. Hummm que melancolia.
- Ela não precisa de boleia? Que súbito interesse é esse Rafael?
-A chuva faz lhe bem as ideias.
Ele olha para mim com a testa franzida, mas antes que pudesse me dizer alguma coisa o Rodrigo chama-nos a atenção. - O Andreas esta a vir.
-Andreas. XXXIIÇA, que pulmões.
Andreas é um rapaz, de não mais de 1,75, louro com feições tão bem desenhadas como as dos irmãos, mas mais suaves. Tem em comum o formato da cara, as maçãs do rosto e o queixo prefeito, mas o formato dos olhos e a boca não tem nada a ver.
 Também tenho de dizer que ele é um louro caramelo com um par de olhos que faz lembrar o âmbar.
Muito encavacado, dirige-se a nos e cumprimenta os irmãos. No meio da rodada de “Olá”  ele olha para mim confuso, como se estivesse a vasculhar toda a sua memória para ter a certeza se me conhecia ou não.
- Não querido, não me conheces. Ele é tão QUERIDO KYAHH. – Chamo-me Matilde Vasconcelos, e os teus irmãos ofereceram-me boleia, prazer. Apresentei-me. Tadinho.
-AH! Olá, chamo-me Andreas Bernardinelli, Prazer. Ate o sotaque do puto é querido.
-Também quero. Alerta de aura EMO.
- Também queres o que? Pergunto a um Rafael que está a fazer um beicinho.
- Quero que me trates assim. Espera lá, isso foi uma acusação? Eu devo ser parecida com a mãe deles para ele me estar a cobrar falta de atenção.
 -Queres que te dê miminhos e te diga quanto te adoro, é isso queridinho? Não preciso dizer que a esta altura o Andreas estava quase a atira-se ao chão de tanto se rir e o Rodrigo estava a tudo o custo ser o mais discreto possível.
- Sim-. E dou por mim com ele abraçado a mim. Céus, ele cheira tão bem…
(musica _ Eminem lose it)
- Tou a tocar. Não há nada melhor para quebrar o encanto que o toque de móvel na altura errada.
O Rafael larga-me e agora tento encontrar o meu telemóvel no fundo da minha mochila.
Telele, telele onde ta tu?
Finalmente encontro e… é a minha mãe?
(móvel on)
-sim?
- Matilde, filha é a mãe.
- Sim mãe que se passa?
- Querida como vens á chuva? Queres que te vá buscar? Não gosto que tu e a tua irmã venham a chuva.
-Mãe, não te preocupes, tenho boleia.
- Que bom filha, vais com o pai de uma das tuas colegas?
-Não.
- Então como é que vais?
-Bem… com os meus novos colegas.
-Novos colegas.
-Sim mãe. Queres que te diga o quê?
-Eu sei lá se eles são de confiança?
-Mãe, sabes que eu tenho um sexto sentido para as pessoas, eles são um bocado doidos mas uns fixes.
-Hum…Liga o GPS do teu telemóvel.
-Mãe.
-Filha… Mas esses colegas, são rapazes?
-Sim mãe, mais alguma coisa?
-Vais levar a tua irmã contigo, certo?
-…
-Matilde, isto não é um pedido, eu estou a mandar, estamos entendidas?
-Sim.
- Óptimo, vemo-nos em casa adoro-te.
-Também te adoro, mas as vezes irrita-me um bocado.
- Ta, claro filha até.
E a minha mãe desliga-me na cara, maravilhoso.
(móvel of)
Voltei para junto deles, a pensar com que cara ia eu lhes pedir mais alguma coisa, eles já me estão a fazer o favor de me dar boleia, certo?
-Ei tudo bem? Estava tão concentrada que nem reparei que eles estavam-me a chamar a algum tempo.
- Eu sei que já é abuso. (suspiro) – Mas, seria muito incómodo se dessem também boleia á minha irmã?
-Claro. Eles respondem como se já tivessem dito isso e era já um dado adquiridos.
-Era isso que eu te queria dizer ainda agora. Acrescenta Rafael.
-Obrigada. Tiro a mochila do ombro e ponho o capucho.
-Podem guarda-la por um bocadinho? Volto já.
Antes que eles pudessem dizer alguma coisa, desato a correr para dentro da escola.
A Inês e o seu bando de seguidores deslavados, tem o seu ponto de encontro por detrás da escola, que fica num canto esquecido onde esta um antigo anexo.
Na verdade aquilo é um verdadeiro lixo, mas se os populares gostavam era o sito mais fantástico do mundo. Para algumas pessoas era como se aquilo fosse a Disney. Céus! Aquilo era um antro de adolescentes vis e com as hormonas aos saltos.
 E, é no meio dessa imundice toda está a minha irmã com a língua, de um gajo pelo menos cinco anos mais velho que ela, na garganta.
A Inês tem tudo para ser brilhante, mas está mais interessada em futilidades e ser o centro de toda a atenção e ter legiões de amigos interesseiros a aquecer-lhe as costas. Fútil, interesseira, má, manipuladora e como a minha amiga Gabi costuma dizer com o seu carregado sotaque brasuca uma grande paty.
-Inês. Ela pára o beijo que mais parecia uma lavagem. O tipo que ela esta a beijar é o bad boy do Tiago Fonseca. Bem… Pelo menos tem bom gosto.
 Ela olha-me, e quando percebe quem a chama, ignora-me, voltando a enfiar a língua dentro da garganta do marmanjo.
Há duas, entre muitas, neste mundo que não tolero.
Faltas de respeito perante quem quer que seja, e que me ignorem.
Mas bem, vamos tentar mais uma vez.
-Inês, vem comigo, estamos a boleia e é uma falta de tudo deixa-los a espera.
 UM MIN… DOIS MIN… SABEM QUE MAIS? MERDA PARA ISTO.
Até agora estava á ‘’porta’’ do beco, entro de rajada agarro a Inês por um braço e com o mesmo movimento trago também a sua mochila e arrasto-a literalmente dali para fora.
Durante este glorioso processo, a minha irmã mostrou que tem um belo par de pulmões. Pela deusa! Parecia que a estavam a matar.
Chegamos a o portão, onde os gémeos e o Andreas nos esperavam.
-Vamos? Pergunto de cara lavada em quanto a Inês grita a plenos pulmões.
-Estás morta Matilde. Estás-me a ouvir, morta e a sete palmos da terra. Nem me dou ao trabalho de olhar.
O Rodrigo começa a andar para o parque de estacionamento, segui arrastando a Inês.
A chuva que estava ainda a pouco era ela uma chuva moderada, agora é uma torrencial onde eu já não sinto os meus ossos do frio. Saímos debaixo do toldo e foi um literal banho de água fria, ai reparo que a Inês já não fazia uso dos seus belos pulmões. Olho para ela e vejo para que está mais interessada em manter-se quente, só agora reparo como ela está vestida. A doida saiu de casa com uma saia, um top e um casaco que só tapa o busto, ela leva demasiado a sério o dito “ é preciso sofrer para ser bonita”.
Chegamos ao carro, e que carro. É um Audi lindo, potente e cheiinho de estilo, entra-mos e quem conduz é o Rafael a primeira coisa que faz é ligar o carro, para acender o aquecimento. ABENÇOADO! Já nem sentia os dedos dos pés.
- Então...começa Rafael. – Onde devo deixar as senhoras? Pergunta saindo do estacionamento.
- Senhoritas. Corrigi. – Rua Saldanha dos santos ainda hoje se fizer favor. Entro na brincadeira.
- Com certeza senhorita, peço desculpa pelo “ senhoras “ mas não pensei que tão belas damas não estivessem comprometidas.
-  Os elogios não vão fazer com que pare na minha cama. Agora fui um bocado porca mas saiu.
 Quando acabo de falar oiço um riso contido sem lá muito sucesso olho para o lado, está no banco de traz com a Inês e o Andreas, a formação é o Andreas no meio, eu no lado esquerdo e a Inês no direito. Olho para o Andreas que até está vermelho de conter o riso.
-  Ficas tão giro corado. Provoco para o fazer corar agora de vergonha.
- Estou a ver que a tua onda é rapazes mais novos. Quem manda a boca é o Rodrigo o que faz um risinho gozão do Rafael.
Porquê? Queres que bata couro a ti?
- Ohh, eu não disse? Faço a pergunta retórica só para provocar. – Os mais novos são muito mais fáceis de controlar.
Ohh a cara deles foram impagáveis os Andreas olho-me até um bocado assustado espremendo-se um bocadinho mais no banco para ficar longe de mim, a Inês volta e meia olhava para nós, o Rafael teve de parar o carro para poder rir e o Rodrigo também não aguentou.
- Oh ragazza, dove sei stato tutta la mia vita? (Ó rapariga onde estiveste tu toda a minha vida?) Pergunta Rafael ainda a rir mais pela cara dos irmãos.
Eu e o Rafael continuamos a provocar-nos pelo caminho com entrada ocasional do Rodrigo e até do Andreas, só a Miss trombas é que ficou a viagem toda a ouvir o Justin Bieber no móvel, tão alto que se podia ouvir de onde eu estava.
 Chegamos á minha rua sem saída com um beco no final, fazendo que só tenha uma entrada, a minha humilde residência é a 4ª casa a contar do fim tudo bem eles estavam a ir bem já tinha dito qual era a casa mas ando estávamos a uma casa de distancia ele vira para a 3ª casa ao lado da minha, tira um pequeno comando do porta-luvas e faz abrir o portão automático para a entrada da garagem.
- Acho que te enganaste. Diz-me que não é aquilo que eu estou a pensar, diz-me que não é aquilo que eu estou a pensar.
- É um prazer conhecer-te vizinha.

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